Nosso cérebro tem uma capacidade imensa de guardar coisas. Às vezes guarda tempo demais coisas que não precisamos. Ou que precisamos e não sabemos que precisamos. Ou coisas que ficam por ali, como as ferramentas que a gente guarda na garagem ou no porta-malas do carro. Ou as roupas de inverno, que ficam no fundo do armário e a gente só tira de lá por uns dois meses. Nessa lista, entre as informações que ficam por ali, estão as músicas-chiclete. Aquelas que grudam e a gente fica cantarolando até ficar bem irritada. Você descobre que sabe a letra inteira de uma musica sertaneja dos anos 90. Que lembra o nome do cantor daquela música brega, bem de corno, que aparecia no Programa "Viva a Noite", com o Gugu, ou então no Barros de Alencar, sábado à tarde, na TV Record (corrijam-me se eu estiver errada). Estou na fase das músicas grudentas de qualidade. Deve ser porque meu estado de espírito atual é um estado de espírito de excelente qualidade. Uma delas é “Sábado” do Paralamas do Sucesso. “Gotas de amor me contaminam/como um sábado de sol/Eu só queria te dizer que aquela dor já passou”. Música alegre, a letra é mais ou menos assim... aí vem os metais...”tan tan tararatantan”... Algo assim, muito alegre, pra cima. Minha memória pra letra de músicas anda meio comprometida. Mas ainda bem que existem sites legais em que as pessoas postam as letras das músicas. Um grande beijo aos fãs dedicados. Eu descobri que a outra canção que anda grudada em mim desde junho, é cantada por um cantor que eu não conhecia. Mas a letra marcou. Já gostava dela antes e ela tem tudo a ver com o momento que eu estou vivendo. E o trecho dela que martela minha cabeça dia e noite, é aquele assim: “o amor chegou, e eu cheguei pra você. Você me olhou e a gente pagou pra ver”. Nunca soube o nome da música, até agora, em que digitei na busca o trecho que lembrava. Mas ele é muito, muito sugestivo: “Condição Humana”. Essas duas músicas retratam meu momento. A feliz constatação de que somos humanos, passíveis de erros, e por isso, sempre merecedores de uma nova chance. “Sábado” me deixa com a maravilhosa sensação de não ter mais um peso nos ombros. A feliz constatação de que o passado não dói mais. E que "as gotas de amor" cobrem a minha vida como uma manhã luminosa de sábado. “Condição Humana” fala da chance de descobrir que vale a pena baixar a guarda e dar uma nova chance pro amor. Gosto de saber que “pagar pra ver” é uma realidade válida, plausível, consistente. Lá vamos nós, sempre com alegria, mais uma vez... Ih! “Mais uma vez” é outra canção... Pronto, grudou!
Condição Humana (Linox)
"Desculpe, mas não posso prometer
Que eu nunca vou te machucar
Porque sob a dura
Condição humana vivemos eu e você
Como sempre foi todo dia, um novo dia...
Eu sei que mal a gente se juntou
E já mudou o modo de pensar
E o medo de mudar assusta
Eu sei! E custa a aliviar
Mas não há de ser
Mais forte que um novo dia...
Afinal! Tudo aconteceu
De repente. Num sinal! Era tudo
Tão diferente...
O amor chegou
E eu cheguei pra você
Você me olhou
E a gente pagou pra ver.....
E se eu não for do jeito
Que espera que eu seja
Não veja isso
Como uma coisa ruim
Assim as nossas diferenças
Jamais serão nosso fim...
O amor chegou
E eu cheguei pra você
Você me olhou
E a gente pagou pra ver"
Que eu nunca vou te machucar
Porque sob a dura
Condição humana vivemos eu e você
Como sempre foi todo dia, um novo dia...
Eu sei que mal a gente se juntou
E já mudou o modo de pensar
E o medo de mudar assusta
Eu sei! E custa a aliviar
Mas não há de ser
Mais forte que um novo dia...
Afinal! Tudo aconteceu
De repente. Num sinal! Era tudo
Tão diferente...
O amor chegou
E eu cheguei pra você
Você me olhou
E a gente pagou pra ver.....
E se eu não for do jeito
Que espera que eu seja
Não veja isso
Como uma coisa ruim
Assim as nossas diferenças
Jamais serão nosso fim...
O amor chegou
E eu cheguei pra você
Você me olhou
E a gente pagou pra ver"
Vixe... agora lembrei de um monte de coisas inúteis graças ao seu texto...
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